segunda-feira, 14 de abril de 2014

Aquele sobre como estamos vivendo em 1984

Oie, gente!

Fiquei um bom tempo pensando em como começar esse post... escrever sobre um dos melhores livros que já li, que fez meu cérebro explodir várias vezes e trata de algo tão profundamente desconcertante é mesmo difícil. Mas, vou tentar!

1984, escrito por George Orwell (pseudônimo de Eric Arthur Blair) e publicado em 1949 é daqueles livros que te prendem desde o começo: sua trama fala de Winston Smith, funcionário do Departamento de Documentação do Ministério da Verdade, um dos quatro ministérios do Partido do Grande Irmão, que governa a Oceania (continente fictício criado no romance). 


Winston trabalha no Ministério da Verdade falsificando registros históricos, no intuito de apagar pessoas que o partido tenha destruído ou alterar fatos -- como quais países estão guerreando no momento. O objetivo é sempre alterar o passado para a realidade que o partido julga como a melhor desconstruindo qualquer vínculo com o que foi contado anteriormente. 

Porém, o partido tem como inimigo Emmanuel Goldstein: teoricamente um dissidente que, por discordar da proposta do partido, fugiu e comanda ataques contra o Grande Irmão. 

A partir da perspectiva de Winston,  começamos a entender como funciona aquele universo: os funcionários do partido são vigiados a todo momento através de teletelas no trabalho e em suas casas, não dando espaço algum para privacidade. Eles também devem participar ativamente de frentes do partido, como eventos, grupos de discussão, etc, caso contrário, serão considerados dignos de investigação. As crianças são treinadas na escola, desde pequenas, a vigiar a tudo e a todos a fim de identificar se há alguma pessoa que apresente conduta diferente da esperada pelo partido. Os relacionamentos só devem existir se tiverem como objetivo a procriação, para que o partido continue crescendo. Há o famoso "dois minutos de ódio" no qual todos assistem a uma transmissão do suposto inimigo do Grande Irmão discorrendo sobre os ataques e objetivos pretendidos e todos podem "enlouquecer", gritando, xingando e expressando-se contra o "mal". 

Além de tudo isso, um dos conceitos mais sensacionais explorados neste universo por Orwell é a criação da Novafala pelo Partido. Uma nova proposta de língua na qual palavras são eliminadas (ao contrário de qualquer língua, que só tende a expandir, agregando novas expressões) para que existam apenas formas de se expressar que façam com que não haja contestação do comando do Partido. Essa é uma das partes que mais me impressionaram, pois algo com esse objetivo realmente deixaria as gerações futuras, que não conhecerão velhas maneiras de se comunicar, sem sequer imaginar que poderiam existir palavras e conceitos como liberdade, por exemplo. 

Orwell conseguiu criar uma distopia político-social (e não cientificamente ficcional, como tantos dizem) tão crível e, ao mesmo tempo, tão terrível que consegue nos deixar preocupados com o fato de que realmente possa ocorrer... mas será que já não ocorre?

Impossível não fazer o paralelo entre as teletelas e nossos queridos gadgets, que estão conosco todo o tempo e podem nos conhecer melhor que nossas mães. Ou não associar os sorteios da loteria descritos no livro a todos os eventos "pão e circo" com os quais nos divertimos hoje e que nos distraem do que, talvez, seja mais importante (o próprio Big Brother entra nessa categoria, aproveitando-se inclusive, do conceito de falta de privacidade abordado no livro). 

Claro que hoje temos acesso a muito mais informações justamente por contar com gadgets ou a própria sensacional Internet, mas ao mesmo tempo há uma dependência tão grande (como no exemplo do meu post sobre o Efeito Whats App) e pode ser uma forma de vigiar e controlar tão facilmente, que poderia ser motivo de preocupação mesmo.

O autor nos entregou uma obra-prima sensacional, que nos faz pensar e é capaz de mexer com nossa percepção do mundo em que vivemos, lembrando que a escreveu há mais de 60 anos atrás e ainda é extremamente atual. Orwell foi tão genial que influenciou diversas obras posteriores, desde HQ's a filmes e séries e até comerciais de grandes marcas como o da Apple, transmitido exatamente em 1984 para o lançamento do Macintosh:

A leitura do livro se faz mesmo obrigatória por todos estes elementos e, caso queira se aprofundar mais, há diversas fontes excelentes para tal:



Enjoy it!

Abs, 


Aline - Chica

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Aquele sobre o Lá e de Volta Outra Vez

Oie, gente!

Olha aí, mais uma vez eu estou aqui neste evento sensacional que nem tenho mais palavras pra descrever: CAMPUS PARTY 2014 ou como a chamamos carinhosamente #CPBR7 \o/

Mais uma credencial :)
Sim, novamente estou acampando aqui e sentindo a vibe deste lugar que considero quase que um segundo lar (não, mãe, não precisa ficar triste...). É incrível como estar cercada por pessoas criativas, inovadoras, empreendedoras ou, no mínimo muito corajosas para deixar o conforto de suas camas para vir até aqui, faz muito bem!

Mais uma vez, é um ano recheado de palestras (dessa vez há atividades até 2hs da madruga, afinal aqui quase ninguém dorme!) e nomes como o de Bruce Dickinson (acho que o mais aguardado do ano) figuram entre os convidados principais.

De qualquer forma, por ser minha terceira Campus, decidi que neste ano quero aproveitar ainda mais intensamente o evento, começando por vir desde o primeiro dia, acompanhando a abertura e a tão entusiasmada contagem regressiva para abertura oficial.

Abertura oficial da Campus
Além disso, já comecei registrando alguns momentos com as nossas minhas webcelebridades do coração, mas nada, NADA tinha me deixado preparada para o que estava por vir! Finalmente, depois de quase um ano ouvindo os caras, conhecendo ainda mais sua história e curtindo ela cada vez mais, consegui tirar uma foto com ninguém menos do que o Jovem Nerd *_*

Oinnn... Jovem Nerd
Fiquei tão, mas tão feliz que quase que já valeu a Campus :D

Além do JN, consegui tirar com o sósia dele (vulgo Jacaré Banguela), outro figura e que mandou suuuuper bem na abertura com alfinetadas precisas e fundamentadas em nossa querida ministra da Cultura.

Jacaré Banguela (sósia do Jovem Nerd nas horas vagas)
Bora logo mais, à meia-noite, assistir a sessão de cinema de Sharknado, filme tosco, mas divertido. E deve ficar ainda mais sendo assistido nesse clima :)

E dessa vez, não estou sozinha, temos aqui uma super trupe de campuseiros \o/

Evandro, Pedro, Matheus e eu (o Tiago tava se instalando)

E amanhã tem muitoooo mais!

Abs,

Aline - Chica

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Aquele sobre Branca dos Mortos e os Sete Zumbis

Oieee!!

Admito que sempre busco títulos que chamem atenção para os meus posts, tentando brincar com algo do tema que vou escrever, mas, no caso de hoje, nem precisei. O nome do livro que vou comentar, por si só, já chama bastante atenção hehehe

Sabe os contos de fada fofinhos, que tem as princesas (ah, as tão comercializadas amadas Princesas da Disney), as lições de moral e o príncipe encantado que sempre resolve tudo no final? 

Pois é, esqueça tudo isso... ou melhor, lembre-se para que possa ter algum ponto de partida, mas prepare-se para ter essas histórias melhoradas e muito no livro Branca dos Mortos e os Sete Zumbis e outros contos macabros. 

Sim, é isso mesmo! No tão famoso conto da Branca de Neve há zumbis e, acredite se quiser, aqui o príncipe não resolve nada HAHAHAHA (risada maquiavélica).


O livro é uma coletânea de contos macabros baseados nos contos infantis que tanto conhecemos. A princípio pode parecer meio assustador e pé no peito, mas nem é tanto :)

Além de ser super bem escrito pelo autor Abu Fobiya, ele nos faz relembrar dessas histórias que tanto lemos e vimos quando pequenos menores, só que com uma roupagem macabra: Branca de Neve -- como o nome do livro já diz --, Rapunzel, Bela Adormecida, Cinderela, João e Maria, entre outros. O mais bacana é que os contos são tão bem contados que você fica grudado no livro e realmente esquece do mundo à sua volta (confesso que isso aconteceu diversas vezes no meu longo caminho de volta da pós). Há ainda novas interpretações para acontecimentos nas histórias, além de uma ligação bem sutil entre elas.

Como seriam as queridas princesas... zumbis!
O livro em si também é sensacional: um trabalho super bem feito, tamanho ideal, ilustrações animais e páginas amareladinhas, que tornam a leitura ainda mais gostosa :)


Devorei o livro em 2 ou 3 dias e recomendo para aqueles que querem se divertir e entreter, relembrando as histórias da época de criança, agora com elementos mais adultos. Parabéns à Nerdbooks, editora do grupo Jovem Nerd por mais esse livro super bacana! 

Enjoy it!

Abs, 

Aline - Chica

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Aquele sobre o TEEEEEDx \o/

Pois é, genteeeeeee!!!

Se você aí do outro lado, lendo esse post tem uma leve ideia do que é o TED, então vai entender bem o meu entusiamo com relação a este evento. Agora, se você não conhece (WHAT???) entra já no site: http://www.ted.com/

Então, imaginem que estou lá trabalhando e tal e vejo no informativo diário para os funcionários: Inscreva-se para assistir ao TEDx Telefonica-Vivo São Paulo. Meu coração quase parou! Eu adoro os TED Talks e acho animal a ideia de uma instituição sem fins lucrativos cujo objetivo é espalhar boas ideias. Fiquei felizona com a possibilidade da participar e parti para preencher a ficha (que não era pequena e perguntavam coisas como "conte algo sobre você que gostaria de dizer e não perguntamos"). Daí foi só torcer!


E deu certo! Eu e mais 99 funcionários da Telefonica-Vivo participamos de um TEDx. Daí você deve estar se perguntando: mas o que é esse X aí no final? E eu explico -- porque, pra ser sincera, descobri tudo sobre o evento no intervalo, conversando com uma das organizadoras -- o TEDx é um formato do TED apenas para um pequeno púbico. Ou seja, qualquer corporação pode realizar seu próprio TED desde que siga os moldes pré-definidos como: ter como convidados apenas 100 funcionários, ter palestrantes da empresa e convidados também, consultor especializado nas palestras do TED para auxiliar os participantes a se encaixarem no formato e manter os longos intervalos (de 50 minutos) entre as palestras (que duram cerca de 18 minutos cada) justamente para que possamos conversar com os palestrantes e demais participantes do evento.

Tirando essa parte explicativa, o evento foi ANIMAL!!! Confesso que nem achei que seria tão bacana, uma vez que teríamos palestrantes da própria empresa, mas fui positivamente surpreendida novamente :D

O primeiro bloco do evento focava no "Acesso", ou seja, como a tecnologia facilita o acesso das pessoas a novas habilidades, conhecimentos, etc. E foi aberta magistralmente pelo funcionário da Movistar do Chile Eduardo, que falou sobre o conceito de Design Thinking e sua aplicabilidade no desenho de soluções que auxiliem as pessoas da terceira idade a utilizar serviços de Telecom. Ele utilizou o exemplo da própria mãe, uma senhora de idade que, além de não ter nascido numa era super tecnológica, ainda tem as limitações impostas pelo tempo como baixa visão.

Após Eduardo, foi a vez do David, mais um funcionário da Telefonica-Vivo dar um show falando sobre inclusão de deficientes físicos ao mundo de telecom e contando como descobriu que isso poderia ser feito. Ele sempre gostou muito de jogar RPG com seus amigos (ok, como tem gente que pode não saber o que é RPG, clique aqui), mas eles não tinham muitas pessoas com quem jogar. Sendo assim, criaram um site com o objetivo de reunir interessados. Foi um sucesso, mas, devido à distância entre as pessoas, acharam que seria bacana criar um software no qual pudessem jogar. Feito isso, um tempo depois, recebeu um email de um dos usuários dizendo que não estava conseguindo acessar o software. David, preocupado, testou na hora, confirmou que estava tudo ok e retornou ao usuário informando que não havia problema nenhum. A resposta foi desconcertante: "É que sou deficiente visual e utilizo um software que lê o seu para que eu possa jogar. Porém, após a última atualização que fizeram, ele não consegue mais fazer a leitura." Só aí ele percebeu como seu simples software de RPG impactava pessoas que nem faziam parte de seu mundo, com necessidades tão específicas. Empenhou-se na causa e agora trabalha no desenvolvimento de um serviço para este público. 

Além de toda essa aula de "tapa na cara da sociedade", ainda finalizou com uma das frases que mais me marcaram nos últimos tempos: "Para as pessoas normais, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis."

Muhammad Yunus
Depois dele foi a vez de um dos fundadores da Cignifi contar sua experiência como filho de ex vendedor ambulante, que chegou a estudar fora em alguns dos mais renomados cursos e conheceu Muhammad Yunus, prêmio Nobel da Paz em 2006 por criar o conceito de microcrédito e ter como objetivo acabar com a pobreza no mundo: "É impossível ter paz com a pobreza", segundo ele. (saiba brevemente mais sobre esse cara sensacional aqui). Em sua palestra, um dos fundadores da Cignifi citou o caso de uma cidade no Japão, onde ONG's criaram uma moeda própria com a qual "pagam" as pessoas que colaboram com suas atividades. Essa moeda passou a ser aceita em outras instituições (por exemplo: universidades) como forma de pagamento :D 

O que só mostra que é possível contornar o obstáculo da grana quando realmente se quer resolver algo. E essa história me lembrou a da rede social brasileira de troca de tempo: Bliive. Dá uma fuçada por lá e entenda porque seu tempo e o dos outros será mais valioso daqui pra frente ;-)

Apresentação Bliive

Em seguida foi a vez da palestra do diretor de Inovação da Whirpool que lembrou que a empresa, detentora das marcas Brastemp e Consul, dentre outras, vende serviços e não eletrodomésticos. Muito bem colocado, citou um exemplo sobre lavar roupas. "Ninguém quer ter uma máquina de lavar roupa. Quando as pessoas compram isso, não querem um eletrodoméstico que vai ocupar um bom espaço em sua lavanderia. Elas querem o serviço da roupa limpa. Portanto, nossos concorrentes não são apenas as empresas que também vendem máquinas de lavar roupa e, sim, qualquer nova startup que se proponha a pegar suas roupas sujas e devolvê-las em até 24 horas limpas e passadas onde você quiser." E isso muda tudo! E também me lembra o caso da ZaZcar, empresa que vende o serviço de aluguel de carros mais atrativo ever!!! Veja mais aqui.

Pra fechar esse bloco, assistimos à apresentação do grupo Amazing Break, trio de meninos de um dos bairros pobres da Zona Leste que dançam músicas, em sua maioria, clássicas com elementos de break, hip hop e street dance. Resumindo: SENSACIONAL!!! Curta um pouco do trabalho deles aí:


O primeiro bloco foi o que mais me marcou, apesar dos demais terem sido bem bacanas. Foi nele que meu cérebro mais sofreu novas conexões neurais :D

Caso tenha a super oportunidade de participar de um evento como esse, não a perca. Sério! Além das novas conexões neurais, terá a oportunidade de fazer novas conexões com pessoas e ideias que merecem ser espalhadas! ;-)

Abs,

Aline - Chica

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Aquele sobre um Jogo de Cartas (e não é tarô!)

Oieee!!

Sabe os bons e velhos jogos de tabuleiro, tão presentes em nossa infância (pelo menos de quem nasceu entre 70 e 90)? Então... dá uma saudade de vez em quando, né?! Joguei alguns quando eu era pequena menor, mas lembro muito de Banco Imobiliário (no qual meu irmão sempre me roubava ganhava) e também Show do Milhão (maior orgulho de ter vencido meu pai nesse hehehe). Claro que tem milhares de outros, mas daí chegaram os jogos no computador e, precisamos admitir, é muito difícil hoje encontrar pessoas que ainda jogam utilizando tabuleiros.

Eu mesma entrei na onda do computador, depois Super Nintendo, depois Playstation e daí desencanei. Meu irmão continuou com Xbox e tal, mas deixei os jogos, no geral, de fora da minha vida. Recuperei um pouco a atenção para esse tipo de entretenimento com o Angry Birds Star Wars.


Até que, muito sem querer, ao assistir a um dos episódios do NerdOffice, me deparei com um jogo chamado Citadels, da Galápagos. Ele nem chega a ser um jogo de tabuleiro, tem apenas cartas e moedas de ouro, mas é SENSACIONAL!

Admito que achei legal no vídeo, mas não sabia se realmente ia curtir e tal. Joguei nesse último fim de semana e confesso que já estou master viciada!!! Nesse jogo, você pode ser um personagem a cada rodada e seu objetivo é construir 8 distritos em sua cidadela. Ganha quem o fizer primeiro, mas que tenha os distritos mais valiosos. ALERTA: explicação beeeeem simplificada.

No vídeo abaixo, em 13:10mins você pode ver os caras do Jovem Nerd jogando e sacar como é divertido.


Foi muitoooo bacana reviver esses momentos de entretenimento com pedaços de papel e raciocínio que esse tipo de jogo pode proporcionar :D

Ah, e pra quem curtia jogar Civilization no PC, vai curtir esse, só que em forma de cartas.

#recomendo

Enjoy it!

Abs,

Aline - Chica/iLine

PS: quer se divertir com jogos de tabuleiro e, de quebra, ainda tomar uma cervejinha? Dá um pulo na Ludus, um bar que mistura jogos, amigos e um ambiente menos nerd :P

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Aquele sobre os Laços da Turma da Mônica

Oie, gente!

Tem como não lembrar de Turma da Mônica toda vez que vemos uma HQ? Não repassar mentalmente algumas histórias, lembrar da tloca de letlas do Cebolinha, das "sansonadas" da Mônica, da comilança da Magali e das bochechas sujinhas do Cascão?

Tenho uma lembrança muito marcante dessa turminha, pois foi com eles que aprendi a ler e passei boa parte da minha infância, seja nos quadrinhos, nos Almanacões (ah, como adorava ganhar um, folhear, pintar e fazer os joguinhos!), nos filmes, etc. 

Os irmãos Lu e Vitor Cafaggi, responsáveis pela HQ
Por isso mesmo, fiquei surpresa quando o JR comentou comigo sobre uma HQ da Turma da Mônica, mas desenhada por outras pessoas... WHAT? Cadê o Mauricio de Sousa, minha gente?! Pra desenhar a turminha como todos estamos acostumados e contar as histórias no mesmo formato de sempre? Mas tudo bem, desencanei do meu pré-conceito e, finalmente, li Turma da Mônica Laços, um lançamento da Maurício de Sousa Produções, mas uma criação de Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi.
Primeira imagem de Laços a ser divulgada
Devo admitir que, nas primeiras páginas, foi beeeem estranho ver a turminha desenhada de outro jeito. Mas posso dizer que na terceira página isso já era só um detalhe e, ao terminar de ler já imaginava eles daquele jeito. O que contribuiu também para o meu apego foi o desenho da Lu Cafaggi, que os mostrou bem pequeninhos e como se conheceram. Sério, gente! Coisa fofa de primeira!!!

Agora, tirando toda a parte gráfica (que é demais, inclusive por conta da versão em capa dura e papel couche), a história é linda! Os personagens estão lá, são os mesmos de sempre, com suas principais características até mais evidenciadas (excelente o uso do ronco da barriga da Magali, por exemplo), mas numa história que mostra mais como foram criados os laços entre eles. O enredo é simples: Floquinho sumiu e eles partem numa aventura para encontrá-lo e trazê-lo de volta. Porém, nos pequenos detalhes é que mostra-se o mais importante: a amizade entre eles e o apego de uma criança a seu bichinho de estimação.

Super recomendo a leitura, tanto por ser bom, quanto por nos trazer de volta aquele sentimento de quando éramos crianças e líamos sobre esses 4 personagens fofos :)

Enjoy it!

Abs,

Aline - Chica (olha lá a referência ao Chico Bento, também integrante da turma hehehe)

PS: Tem a melhor explicação ever para o fato de apenas o Cebolinha usar sapatos :D

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aquele sobre a "on-demandização" do rádio

Oie, gente!

Acredito que a maioria das pessoas já percebeu e usufrui do fenômeno SENSACIONAL de ferramentas e conteúdos on-demand crescendo cada vez mais.

Chega de aguardar ansiosamente o começo do ano para ver a programação de filmes da Rede Globo (quem nunca?) ou ficar paquerando os filmes que gostaria de ver nas estantes das quase extintas locadoras (tchau, Blockbuster!), ficar olhando no relógio para ligar na MTV (tchau também) pra ver os clipes das suas músicas preferidas, ou ainda ficar acompanhando os horários da programação da TV a cabo para assistir ou gravar o que te interessa (inclusive, já questiono a assinatura de um serviço assim, mas isso é assunto pra outro post). 

Sim, estou falando de coisas meio óbvias e que todos têm sentido na pele, fazendo com que nosso consumo de conteúdo melhore absurdamente. Mas chamo atenção para o fato de que percebemos isso muito claramente nos conteúdos, digamos, visuais. Hoje contamos com Youtube, Netflix, download compra de conteúdo on-line, dentre outros para suprir essa nossa necessidade básica (junto com a internet, claro). Mas quantos aqui já perceberam uma mudança, na minha visão, de igual importância e mais silenciosa? 

Estou aqui para falar dos podcasts!!!! Uma maneira excelente, ao meu ver, de você poder ouvir conteúdo on-demand, mas como rádio :D

A expressão "podcasting" é uma junção de iPod (olha a Apple sempre aí!) e broadcasting (transmissão de rádio ou televisão), ou seja,  conteúdo personalizado sob demanda, nesse caso, via áudio. Confesso que demorei milênios para realmente começar a usufruir deste tipo de conteúdo (seu início data de 2004). Mas minha vida mudou depois que meu namorado, JR, me apresentou para um tal de Nerdcast

Pelo nome já dá pra perceber que é algo bem nerd, logo, acertou em cheio meu coração! Antes que me zoem me perguntem: Nerdcast é o podcast semanal do grupo de conteúdo Jovem Nerd

Esse grupo foi fundado por um cara master nerd (daí o apelido Jovem Nerd ou JN para os íntimos) + um cara nem tão nerd assim, mas engraçadíssimo: Azaghal. Nos podcasts há discussões de temas bem nerds sobre Star Trek, Star Wars e História do Armazenamento: da pedra ao blu-ray, por exemplo... mas também tem discussões do tipo: Protocolos Sociais (convite mal vindo para ser padrinho, o famoso "vamô marcar" que lançamos para alguém que nunca mais querermos ver e coisas desse tipo), Histórias da Faculdade, Causos da época da escola... Enfim, só o grupo Jovem Nerd dá outro post (e terá), mas a verdade é que esses caras ganharam minha atenção e abriram o mundo dos podcasts para mim :)

Além desse, ouço também o Braincast, podcast do site animal Brainstorm 9, que aborda temas de Publicidade, Mídias Sociais, Fotografia, Design, Branding, etc. Já ouvi também uma parte do RapaduraCast do site Cinema com Rapadura, no qual abordam temas principalmente relacionados a cinema. 

Enfim, meus ouvidos descobriram um mundo novo no qual consigo enfrentar o trânsito e os trajetos nada curtos entre casa-trabalho, trabalho-pós, pós-casa sempre aprendendo algo e dando muitas risadas (o que causa olhares estranhos de pessoas que querem ter certeza de que não sou louca rindo sozinha).


Recomendo muitíssimo esse mundo, inclusive explorando os outros milhares de podcasts que existem! :)

Para buscar as emissoras e ouvir os programas, vocês podem baixar o app do iPhone "Podcasts", ou outro app caso você não tenha a sorte de pertencer ao mundo Apple caso seu celular possua outro sistema operacional. Além disso, também é possível baixar o arquivo nos sites que citei ou, ainda, ouvir no próprio site via streaming.

Enjoy it!

Abs,


Aline - Chica/iLine